sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Porque o SL Benfica não é só Futebol...

Mais um roubo no Hóquei em Patins. Águias impedidas de vencer em Oliveira de Azeméis. As nossas segundas linhas vulgarizaram austríacos, garantindo a continuidade da aventura europeia de Voleibol. Em Andebol regressamos aos triunfos no campeonato frente à "equipa-sensação".

Confira a análise dos jogos disputados em vésperas de um fim de semana natalício.


No reduto do UVC Holding Graz imperou a lei do mais forte, para a 2ª Mão dos Dezasseis Avos de Final da Challenge Cup.

Vitória expressiva do Voleibol benfiquista, no último jogo do ano, que assim selou o apuramento para a ronda europeia seguinte. O nosso adversário dos 1/8 Final já é conhecido. Trata-se de CSA Steaua Bucuresti, oriundo da Roménia.

Os parciais de 13-25, 16-25 e 18-25 traduzem bem a esmagadora superioridade dos homens de "águia ao peito". Mesmo com José Jardim a rodar o plantel, com Guilherme Gentil, Tiago Violas, Zelão, Filip Cveticanin, Dusan Stojsavljevic, Miroslav Gradinarov e Milija Mrdak a terem minutos de utilização, não permitimos que os austríacos alimentassem alguma esperança em protagonizar uma surpresa nesta eliminatória.

A equipa da casa mostrou, à imagem do encontro realizado na Luz, muitas deficiências substancialmente na recepção, e com toda a tranquilidade do mundo, e sem qualquer tipo de bazófia, os encarnados venceram pela margem máxima. O serviço potente e o remate de Mrdak causaram imensas dificuldades aos anfitriões. O oposto sérvio foi aliás a unidade mais concretizadora na passada Terça-feira, com 16 pontos.

Resultado Final da 2ª Mão da Challenge Cup (1/16 Final)

UVC Holding Graz 0-3 SL BENFICA (13-25; 16-25; 18-25)


Perante um assalto de magnitude incalculável, até nem foi mau sair do Pavilhão Dr. Salvador Machado com um ponto somado. Benfica e Oliveirense empataram a quatro bolas, em duelo respeitante à 9ª Jornada do Campeonato Nacional de Hóquei em Patins.

O grande beneficiado do trabalho protagonizado pela dupla composta por Paulo Rainha e António Santos foi portanto o Sporting que se isolou no topo da classificação.

O critério disciplinar não foi uniforme, em claro prejuízo das hostes encarnadas. Ao Benfica não foi assinalada nem sequer uma bola parada, cenário quase impossível nos moldes actuais da modalidade. Tudo foi feito, de forma premeditada, para condicionar os encarnados e impedir que mantivessem o pleno de vitórias no campeonato. Contra tudo e contra todos, é o momento de nos unirmos massivamente em prol da nossa equipa e de a apoiar de forma apaixonada e incansável em cada pavilhão. 

A fase inicial da partida foi verdadeiramente repleta de assunto, com quatro golos apontados, dois por cada equipa, em apenas 6 min de jogo. Começou melhor a equipa da casa, aproveitando as facilidades concedidas pelos encarnados na tarefa defensiva, com uma entrada de rompante coroada com dois golos. Se na primeira execução certeira, Pedro Henriques foi mal batido, na segunda ficou patente a passividade e desatenção encarnadas. Mas reconhecidamente esta nossa equipa tem uma alma de Campeão e de uma assentada restabeleceu a igualdade. Vieirinha, numa recarga subtil, e Carlos Nicolia, desferindo um tiro de meia distância, foram os responsáveis pelos tentos benfiquistas. Volvidos 2 min, PH defendeu uma grande penalidade duvidosa cavada por Bargalló. Depois de um ritmo frenético era natural que ambas as equipas procurassem impor maior segurança ao seu hóquei e assim se verificou em pista. No entanto, os encarnados continuaram a permitir demasiado espaço cá atrás. A UDO dispôs de várias situações favoráveis para finalizar mas esbarrou no guarda-redes das águias. Pelo meio ficou nitidamente por se exibir um cartão azul a Pedro Moreira por falta sobre Nicolia. Já numa altura do jogo mais morna, com ambas as equipas a respeitarem-se mutuamente e algo encaixadas tacticamente, a formação da casa voltou à dianteira do marcador, perto do intervalo, com o craque Bargalló do "meio da rua" a bisar na partida, num lance em que o guardião benfiquista podia e deveria ter feito mais.

Se na primeira parte houve maior ascendente da UDO, nos restantes 25 min foi o Benfica que se revelou superior. As águias regressaram à pista mais sólidas e concentradas no sector defensivo, em sintonia com uma maior serenidade, clarividência e menor precipitação no ataque planeado, remetendo frequentemente a Oliveirense à sua área defensiva. Mas a dupla de arbitragem, logo aquando da provocadora nomeação, deixava antever que viria a haver autêntica roubalheira e que regressar a Lisboa com pontos conquistados seria uma missão hercúlea para os recém-consagrados, doa a quem doer, Campeões do Mundo!

O escandaloso roubo teve início essencialmente aquando de um contacto, natural nesta modalidade, que até foi provocado pelo jogador anfitrião logo seguido de uma evidente simulação. Não teve dúvidas o árbitro António Santos em aplicar o cartão azul a Vieirinha, jogador encarnado envolvido na disputa de bola junto à tabela lateral. Valeu PH a opor-se no livre directo. Já dentro dos 10 min finais e, fruto de nova iniciativa individual Bargalló, pela terceira vez, atirou a bola para o fundo das redes, elevando a contagem para 4-2. A reacção do Benfica foi pronta com Jordi Adroher a ser premiado pela insistência e a reduzir para a diferença mínima. A partir daí o domínio das águias foi indiscutível, tendo aliás a Oliveirense praticamente desistido de atacar a nossa baliza. O volume ofensivo dos homens que envergam o "Manto Sagrado" era por demais evidente e finalmente a sensivelmente 3 min do apito final, Diogo Rafael desferiu uma "stickada" de meia distância que sofreu um desvio e traiu Puigbi. Estava feito o 4-4. E era o Benfica quem mais estava próximo de alcançar o golo da vitória. Foi então que o espectáculo de Rainha&Santos deu a conhecer os vários momentos do clímax. Valter Neves conduzia o ataque e Adroher procurava dar linha de passe dentro da área para finalizar. Os 'apitadeiros' sem qualquer tipo de pudor descortinaram uma falta do espanhol, a 10ª do SLB. Valeu mais uma vez Pedro Henriques a evitar os festejos caseiros. Estávamos já nos derradeiros instantes do desafio e ainda havia mais para contar. Os da casa tiveram uma eternidade com 9 faltas e o Benfica não conseguiu cavar a 10ª que daria lugar a um livre directo. A falta sobre Adroher na tabela lateral perto da nossa baliza foi o expoente máximo. Nos últimos suspiros do jogo, Diogo Rafael sofreu à descarada uma grande penalidade e, consequentemente, seria uma oportunidade de ouro para assegurar os três pontos. Não se passou nada e logo depois terminou o jogo. Surreal!

De sublinhar o estofo da nossa equipa, numa fase com muitos jogos seguidos e de enorme grau de dificuldade. São uns heróis! No último Sábado de 2017 recebemos o FC Porto. Tudo à Luz para saudar e apoiar os Campeões do Mundo!

Resultados Finais da 9ª Jornada

Oliveirense 4-4 SL BENFICA
Juv. Viana 4-2 HC Turquel
Sp. Tomar 5-3 Valença HC
Infante Sagres 4-3 HC Braga
HCP Grândola 1-3 AD Valongo
FC Porto 9-6 Paço de Arcos
Sporting 7-2 OC Barcelos


Terminamos o ano de 2017 com uma vitória caseira por 36-33, frente à Artística de Avanca, para a 17ª Jornada da 1ª Fase do Campeonato Nacional de Andebol.

Estamos no segundo lugar da classificação e portanto na luta pelo objectivo principal. Agora temos uma paragem competitiva causada pelos compromissos internacionais. O campeonato apenas regressa a 20 de Janeiro.

A formação vinda de Estarreja mostrou a sua valia, concretamente no início do jogo onde alcançou uma vantagem de dois golos de diferença (1-3), aproveitando as precipitações no processo atacante do Benfica e liderou a marcha do marcador até se atingir os primeiros 10 min de jogo (4-5). A partir daí os comandados de Carlos Resende, com uma defesa mais agressiva e um ataque mais dinâmico e colectivo, operaram a reviravolta, tomaram conta do encontro e dispararam no marcador. A meio da primeira parte já venciam por 10-6 e dilataram a vantagem até ao 18-12 verificado ao cabo de 30 min.

As águias regressaram dos balneários a carregar ainda mais no acelerador, impetuosas, e colocaram a diferença no marcador na casa das dezenas (23-13). Mas entretanto assistiu-se a um período de menor fulgor e clara descompressão que redundou no encurtamento de distâncias por parte da turma visitante, porém nada que apoquentasse o Benfica. As águias poderiam muito bem ter arrecadado uma vitória folgada, mas o que interessam são os três pontos e esses ficaram pela Luz.

No plano individual, singrou Belone Moreira que se exibiu a um nível muito eficaz, sendo responsável por 1/3 dos nossos golos, precisamente 12 remates certeiros.

Resultados Finais da 17ª Jornada 

SL BENFICA 36-33 AA Avanca
Sporting 33-28 Madeira SAD
Arsenal Clube Devesa 24-32 AC Fafe
Águas Santas 31-26 Belenenses
ISMAI 31-26 Xico Andebol
Boa Hora FC 25-29 ABC
São Bernardo 16-33 FC Porto


Para consulta de tudo sobre a época 2017/2018 das modalidades, pode ver aqui:





Porque o SL Benfica não é só Futebol...

SPORT LISBOA E BENFICA!!! 1904!!!


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